Krak dos Cavaleiros

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vampirismo



"Os casos de pessoas dependentes, excessivamente tímidas, desanimadas, inaptas
para a vida normal, essas que se diz 'passaram pela vida, mas não viveram', são
tipicamente casos de parasitismo ou vampirismo".
Herculano Pires

No imaginário popular, o vampiro, personificado no cinema pelo conde Drácula,
sai de seu caixão à noite para sugar o sangue de suas vítimas, transformando-se
em morcego. E de dia, volta a dormir no caixão, pois detesta a luz do sol.

Apesar da mídia explorar bem essa figura lendária, no plano real, no nosso
cotidiano, os vampiros na verdade encontram-se bem próximos de nós, causando os
mais diversos problemas.

Eles não sugam sangue humano, mas sua energia. Por isso, sal grosso, alho,
crucifixo, estaca, água-benta, são recursos inócuos para combatê-los.

Em verdade, a vampirização de energia é um fenômeno muito mais comum do que
muitos possam imaginar. Ela pode ocorrer do desencarnado para o encarnado ou
mesmo entre os encarnados, ocasionando as chamadas obsessões (popularmente
conhecidas como encostos).

É, sem dúvida alguma, uma relação parasitária, simbiótica, onde o vampiro
acopla-se no campo áurico do vampirizado, sugando-lhe toda a sua energia e
vitalidade.

Em certa ocasião, uma paciente veio ao meu consultório -após passar por vários
profissionais-, porque não conseguia se curar de uma doença que a acompanhava há
anos: a Síndrome da Fadiga Crônica, que é uma doença controversa e de difícil
explicação pela medicina oficial (a grande maioria da classe médica não
considera a existência da causa espiritual na gênese das doenças); por este
motivo, ela ainda não conseguiu estabelecer suas causas e, em vista disso, o
diagnóstico é difícil de ser feito e o seu tratamento é pouco efetivo.

Os sintomas mais freqüentes dessa doença são: dificuldade de concentração e
memória fraca; dores musculares; dores de cabeça; dificuldade de dormir e, após
qualquer esforço físico e mental, o paciente se sente exausto, extenuado.

No caso dessa paciente, além da desvitalização e da exaustão física, que a
incomodavam muito, apresentava também fotofobia (aversão à luz), que a obrigava
a andar com óculos escuros, pois a claridade solar machucava a sua vista.

Ao regredir, viu um vulto escuro que se identificou como sendo o seu falecido
pai (ele era um dos tripulantes do avião da TAM, que há 15 anos, ao decolar do
aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sofreu uma pane e veio a cair nas
imediações).

Ao conversarmos com o pai, percebemos que ele não tinha consciência de que havia
morrido nesse acidente. Não tinha consciência também de que estava vampirizando
a energia de sua filha, causando sua fadiga crônica e, sem saber, deixando-a
desvitalizada, exaurida. E o sintoma de fotofobia que ela sentia era causado
pelas emanações do ambiente escuro, das trevas, onde o pai habitava.

Ao lhe informar que não pertencia mais ao mundo dos vivos, dos encarnados, e que
sua presença constante junto à filha a estava prejudicando, ele, chorando, pediu
perdão, pois não sabia disso. Aceitou ajuda dos dois seres amparadores de luz
que o levaram para uma Luz Maior. Após sua ida para a Luz, a paciente recuperou
sua vitalidade, não sentindo mais aquela exaustão que a deixava bastante
debilitada, bem como a aversão à luz, que a incomodava muito.

Este caso bem sucedido que ilustrei como exemplo de um vampirismo de energia de
um desencarnado para um encarnado, pode ocorrer também (e com muita freqüência)
entre os encarnados. Ou seja, esse tipo de vampirismo ocorre -na maioria das
vezes de forma inconsciente-, tanto com os entes queridos (cônjuge, pai, mãe,
irmãos, parentes), bem como com os amigos, colegas de trabalho, chefes,
clientes, ou mesmo com pessoas estranhas e com os profissionais de cura
(médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas etc.), que
desenvolvem um trabalho que exige um dispêndio grande de energia.
Esses profissionais estão mais vulneráveis ao vampirismo, à perda de energia,
onde os pacientes -consciente ou inconscientemente-, retiram deles a energia que
necessitam.

:: Osvaldo Shimoda ::
Caso Clínico:
Vampirismo

Veio ao meu consultório uma mulher de 37 anos, que assim me relatou:
"Não tenho vontade de fazer nada, Dr. Osvaldo; tenho muitas idéias, penso em
colocá-las em prática, mas não consigo. Eu me formei a duras penas, ou seja, até
o 9º semestre da Faculdade de direito, era a melhor aluna, nunca tinha ficado de
exame; porém, no último semestre quase fui reprovada em uma matéria.

Nunca passei no exame da OAB (Ordem dos Advogados); no entanto, faço os testes
que esses sites de concursos têm para avaliar o conhecimento dos candidatos, e
eu acerto quase tudo. Mas, quando presto os exames, das 100 questões, acerto só
30.

No âmbito pessoal, tenho um marido e um filho, mas não temos uma casa própria,
apesar de termos uma boa condição financeira; porém, como é só o meu marido que
trabalha, eu me sinto uma fracassada. Hoje ele mora em um local e eu em outro
-não me pergunte o porquê-, pois não saberia responder.

A gente brigava muito quando estávamos juntos, e esse distanciamento melhorou o
nosso relacionamento. Não me dou bem com a minha família e ele também não se dá
bem com a dele e vivemos em uma situação que não muda: ele tem sua profissão,
trabalha, mas eu não tenho forças pra nada. Até começo algumas coisas, mas nunca
termino nada do que me proponho a fazer.

Sabe doutor, não tenho prazer em nada e isso vale para todos os aspectos de
minha vida"...

Ao passar pelas sessões de regressão, nas duas sessões, a paciente só via
sombras e uma faixa de luz que saia dela para outro lugar, mas que ela não
conseguia identificar o que era.

Na 3ª sessão (última), ela viu um ser espiritual, um vulto escuro, e uma faixa
de luz que saia dela em direção a esse ser.

- Peça para esse ser espiritual se identificar - pedi à paciente.
"Ele diz que viveu comigo na vida anterior à atual, e que foi meu marido, mas
nos separamos. Fala que não vai me deixar nunca, jamais"!

- Pergunte-lhe como você pode ajudá-lo?
"Ele disse que não precisa de ajuda, que vai esperar por mim assim que eu
desencarnar".

- Qual o motivo dele estar aqui no consultório?
"Diz que vive da minha energia, que ele só está aqui porque suga toda a minha
vitalidade, e que é ele que impede que eu faça as coisas".

- Por que ele faz isso?
"Porque só assim serei dele de novo. Diz ainda que faz com que eu não tenha
vontade de sair de casa porque me quer só para ele... Ele é obcecado por mim!
(pausa).

Dr. Osvaldo, agora está vindo uma luz dourada que nos envolve... Essa luz
restabelece minhas forças e corta a conexão com este ser que suga minha energia.
Essa luz se identifica como minha mentora espiritual... Fala que preciso também
me ajudar, não deixando que esse ser atrapalhe a minha vida, sendo forte. Ela
diz que se eu sentir vontade de ficar na cama, preciso reagir, tenho que me
levantar, mesmo contra a minha vontade; preciso fazer a minha parte.

A minha mentora espiritual diz ainda que preciso pedir perdão para esse ser, e
que ele também precisa me perdoar, pois tivemos uma relação muito conturbada
nessa vida passada, como marido e mulher.

Ela diz que houve a separação porque tudo o que tínhamos que aprender naquela
existência passada ocorreu, mas ele não aceitou. (pausa).

Dr. Osvaldo, ele está escutando com muita atenção o que a minha mentora
espiritual está dizendo... Eu sinto que ele quer ir embora, mas há também de
minha parte a vontade que ele fique... Eu irei sentir a falta dele (paciente
fala chorando muito). (pausa).

Estamos nos despedindo com o compromisso de um dia voltarmos a ser marido e
mulher... Ele está indo embora... Olha para trás pra me ver pela última vez...
Agora entrou numa luz forte". (pausa).

- Como você está se sentindo? - Pergunto à paciente.

"Estou sentindo três coisas: a minha energia está de volta e há ainda tristeza
por não tê-lo mais por perto. Mas também uma sensação de liberdade que eu
desconhecia".

Oswaldo Shimoda

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Chico Xavier fala sobre a transição planetária


A conversa abaixo foi feita no dia 5 de janeiro de 1954
Pergunta: – Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatís?
Chico Xavier: – Esclarece nosso orientador espiritual que o assunto alusivo à aproximação de um Planeta ou de Planetas, da zona – ou melhor da aura da Terra – deve, naturalmente, basear-se em estudos científicos, que possam saciar a curiosidade construtiva das novas gerações renascentes no mundo.
O problema, desse modo, envolve acurados exames, com a colaboração da ciência e da observação de nossos dias. Razão por que pede ele que não nos detenhamos na expressão física dos acontecimentos que se vizinham, para marcar maiores acontecimentos – acontecimentos esses de natureza espetacular – na transformação do plano em que estamos estagiando, no presente século.Afirma nosso amigo que o progresso da óptica e das ciências matemáticas, serão portadoras, naturalmente, de ilações, conclusões da mais alta importância para os nossos destinos, no futuro próximo.

Pergunta: – Pode Emmanuel dizer-nos algo a respeito da verticalização do eixo da Terra e das transformações que esta sofrerá, segundo Ramatís?
Chico Xavier: – Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso.Cada período de atividade e cada período de repouso da MATÉRIA PLANETÁRIA, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em duzentos e sessenta mil (260.000) anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.
Assim sendo, os GRANDES INSTRUTORES da Humanidade, nos PLANOS SUPERIORES, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.
Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra.
Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos.
Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo.
Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito.
Após a raça Lemuriana – em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado – chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável.
Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana.
Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros.Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso “habitat” terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão.
Daí esse afluxo de revelações da vida extra-terrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui.
Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devera ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
*Os termos da comunicação obtida em Curitiba (a “Conexão de Profecias”, de Ramatís) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles MINISTROS de Nosso Senhor JESUS CRISTO; os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a COLETIVIDADE PLANETÁRIA, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão.
Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual (Emmanuel) um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre. Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.
Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do TERCEIRO MILÊNIO, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre.O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para uma clima mais aprimorado da existência.
Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Karma de débitos clamorosos, à frente da LEI, em doloroso expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.
Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar novecentos (900) milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos – os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho – mal estamos passando das faixas litorâneas.
Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo.
E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor JESUS CRISTO, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico – que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo – mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Considerando, assim, a questão sob este prisma, cabe-nos contar com o concurso da ciência, no setor das observações de ordem material; com a evolução dos instrumentos de óptica; com o avanço dos processos de exame, na esfera da QUÍMICA PLANETÁRIA, na qual os mundos podem ser analisados, como ÁTOMOS DA AMPLIDÃO DE UNIVERSOS, que se sucedem uns aos outros, no infinito da Vida.
Será lícito, então, esperar que certas afirmativas, referentes a vida material, se positivem satisfatoriamente, para mais altas concepções da MENTE PLANETÁRIA; de vez que, muito breve, o homem estará ligado à glória da RELIGIÃO CÓSMICA, da Religião do Amor e da Sabedoria, que o CRISTIANISMO RENASCENTE, no Espiritismo de hoje, edificará para a Humanidade, ajustando-a ao concerto de bênçãos, que o grande porvir nos reserva.

Pergunta: – Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?
Chico Xavier: – Diz nosso Amigo (Emmanuel) que o cálculo é, aproximadamente, certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlântida, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos, antes da Grécia de Sócrates.Pergunta: * – Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatís deva ser divulgada com amplitude?
Chico Xavier: – Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor… E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.* grifo de Mcesar Revista Boa Vontade, Ano 1, n0 4 – Outubro de 1956.”