Krak dos Cavaleiros

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SEJA FELIZ


 
Eis uma ordem preciosa: seja feliz! Quantas vezes dizemos isso uns aos outros, desejando, intensamente, que se torne realidade?

Em verdade, cada um de nós deveria ter como meta, em sua vida, ser feliz.

Quase sempre, criamos infelicidade para nós mesmos, através de nossas atitudes.

E, no entanto, nunca se falou tanto, como na atualidade, em ser feliz, em conquistar valores positivos. Parece ser a tônica do momento.

Parece que as pessoas estão descobrindo o propósito da Divindade para conosco.

O mundo não é um local onde nascemos para sofrer, embora o sofrimento possa fazer parte de nossas vidas.

Não é um local onde viemos somente para nos esfalfarmos em conquistas materiais, mesmo que necessitemos trabalhar para nos sustentarmos, para adquirirmos certo conforto.

O importante é se ter a certeza que podemos melhorar muito nossa qualidade de vida, se desejarmos.

Vejamos algumas dicas.

Não se preocupe, em demasia. Quem se estressa o tempo todo, pode desencadear problemas cardíacos. E não consegue ver o lado bom das coisas.

Concentre-se e termine. Isto é, faça uma coisa de cada vez. Termine uma tarefa e depois passe para a seguinte.

Não queira fazer muitas coisas ao mesmo tempo.

O Mestre de Nazaré, há mais de dois milênios, prescreveu que a cada dia bastam as suas próprias preocupações.

Mande a raiva embora. Ela faz as artérias se contraírem, a taxa de batimentos cardíacos disparar e deixa o sangue mais grosso e fácil de coagular.

Quando tiver que enfrentar alguma situação exasperante, conte até dez. Isso faz o cérebro passar da emoção para o pensamento racional.

Respire fundo. Pense e não reaja.

A Sabedoria Nazarena prescrevia que perdoássemos aos nossos inimigos.

Cuide do lado espiritual. Você pode participar de determinada religião, exercitar a sua fé.

Ou pode meditar, passar algum tempo sozinho, prestar serviços a uma boa causa.

Lecionava Jesus: Amai o vosso próximo como a vós mesmos.

Controle as imagens do cérebro. Não exagere nas observações e não alimente ideias negativas.

Não alimente a sua carga emocional com pensamentos como: Esse emprego vai me matar.

Sorria. Ria. Ouça música alegre. Isso relaxa os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo do sangue. Seu corpo se sentirá melhor.

Recomendava o Nazareno: Alegrai-vos. ..

Alimente a sua mente com coisas positivas. Escolha leituras que lhe façam bem, que o motivem à serenidade, a reflexões altruístas.

Sábio foi o Mestre Jesus nos conclamando a que tivéssemos vida e vida em abundância. Isto quer dizer, qualidade de vida, que contempla o espiritual, o emocional, o físico.

Pensemos nisso e alteremos nossa forma de nos conduzir nesta Terra. Em pouco tempo, sentir-nos-emos mais leves, felizes, tudo olhando com as lentes positivas de quem está disposto a contribuir para a paz do mundo que, sempre, começa na nossa própria intimidade.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

OS CÁTAROS

Quem eram?
Como viviam?
Por que tão pouca coisas deles nos restaram?

Castelo de Foix
O único testemunho concreto de sua existência, além dos documentos
eclesiáticos, são os castelos em que habitavam.

É comum suceder com freqüência que todas as culturas que mais nos atraem são
aquelas das quais não há ficado quase nenhum rastro e das quais não dispomos
de demasiadas referências para conhece-las, como é o caso dos cátaros, de
onde quase que o único testemunho de sua existência advém dos castelos onde
habitavam. É por isso que todas estas culturas e religiões despertam grande
curiosidade e interesse, e as envolvem um alento de mistério.
O chamado "Pays Cathare" (País Cátaro) se extendia pela zona chamada
Occitania , atual Languedoc, em uma extensão fronteiriça com Toulouse até o
oeste, nos Pirineus até o sul, e no Mediterráneo até o leste. Em definitivo,
uma área política que, durante o século XIII e em plena época medieval,
limitava-se com a Coroa de Aragão, França e condados independentes como o de
Foix e Toulouse.

A IDADE MÉDIA, UMA ETAPA MARCADA PELA VIOLÊNCIA RELIGIOSA, COORDENADA PELA
SEDE DE PODER DA IGREJA CATÓLICA ROMANA A Idade Média é uma etapa da
história muito marcada pela pressão religiosa, imposta desde Roma e
materializada através da tão temida Inquisição e nas Cruzadas, tanto na
Tierra Santa como pela Reconquista da Península Ibérica dos mouros.

O CATARISMO CHOCOU-SE FRONTALMENTE COM O DOGMATISMO DA IGREJA DE ROMA A
religião cátara propunha, como aspectos básicos, a reencarnação do espírito,
a concepção da terra como materialização do Mal, por encher a alma de
desejos e prende-la às coisas efêmeras do mundo, e do céu como a do Bem,
numa concepção dualista do mundo. Mas o principal ponto dediscordância, e
talvez o mais original, tenha sido a de que os cátaros não admitiam qualquer
tipo de intemediação entre o homem e Deus. Eles insistiam em que todos
podiam e tinham o direito de vivenciarem diretamente a dimensão do
transcendente, através de estados alterados de consciência. Esta crença
chocou-se frontalmente com a religião romana, hegemônica em toda Europa, e
base da estrutura social, cultural econômica e religiosa do Feudalismo.
Durante muito tempo os cátaros foram tolerantes e eram relativamente poucos.
Sem embargo o catarismo, com o tempo, se foi fazendo forte e començou a
extender-se pela Occitania, até chegar a um ponto em que resultava demasiado
incômodo tanto para Roma como para a França.

UMA ONDA HEREGE NA EUROPA FOI O DETONANTE DAS CRUZADAS
Puilarens um bastião religioso no centro da Europa não fazia mais que
estorvar a cristalização do cristianismo de Roma no continente, e um
território não católico era um pretexto ideal da Coroa da França para anexar
as terras do Languedoc e expandir-se. Por esta razão, e também pela força
que assumiu o catarismo em 1209, o infalível Papa Inocêncio II estimulou os
fiéis a ir para as cruzadas contra os que, hoje, conhecemos como hereges,
sendo esta a primeira cruzada feita contra cristãos e em território franco.
O presente que o santo Papa prometeu em compensação para aqueles que
participaram da campanha era a partilha e doação das terras aos barões que
as conquistassem, ou seja, converter-se-iam em senhores feudais.

O mais curioso nesta cultura é a cautela por construir seus castelos e
abadias em cima de precipícios e inacessiveis colinas, as mais elevadas
possíveis, razão pela qual, na atualidade, os fazem muito atrativos por suas
inabarcaveis vistas sobre o horizonte e pela observação de paisagens
impresionantes.

A CRUZADA ALBIGESA Nesta cruzada, que teve lugar sob o nome de Albigense
devido à cidade de Albi, se recorreu a Simon de Montfort (1209 - 1224) e ao
Rei Luis VIII (1226-1229), mas eles não conseguiram erradicar o catarismo de
forma definitiva. Foi a Inquisição (1233 -1321), a instituição que realmente
o conseguio. Não obstante foram os barões provenientes da coroa de França os
que fundamentalmente fizeram a expansão dos francos até os Pirineus e
amenizaram a retaguarda da Coroa de Aragão, mais preocupada com a
Reconquista contra os árabes das terras do sul, com a expansão marinha até
as ilhas Baleares, Córcega e Nápoles.

POLÍTICA E RELIGIÃO, DUAS CLARAS DESVANTAGENS A resistência cátara teve que
enfrentar-se com duas desventagens muito importantes: o poder militar do Rei
de França e o poder espiritual da Igreja Católica. Militarmente, a pesar de
terem o apóio de pequenos condados, como o de Foix, e o da Coroa de Aragão
contra a da França, não se ienvolveram de forma aberta ja que haveria
significado o enfrentamento entre Roma e França. Se isto era assim, como se
explica então o apóio que davam aos cátaros? Está claro que a anexão das
terras cátaras à Coroa Francesa havia dado unm poder enorme, respeito de
outros condados, a aquele que as possuiram. Estes feitos nos fazem expor
algumas perguntas dignas de história de ficcão:

A não ser pelas barreiras naturais dos Pirineus, a expansão francesa haveria
continuado até o sul?

Se os cátaros não haviam apresentado uma resistência tão forte, como o
catarismo se tinha extendido até à Coroa de Aragão e outras partes da
Europa?

COMO MELHORAR A SUA AUTO-ESTIMA.


1. Transforme os lamentos em decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de promover mudanças.

2. Escolha objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima.

3. Trabalhe seu auto-conhecimento questionando sobre seus valores e analisando o que é realmente importante para você. Isto vai ajudá-lo a tomar decisões e mudar atitudes.

4. Assuma seus defeitos e se aceite do jeito que você é. Não se trata de ser acomodado, pelo contrário. Tente melhorar o que for possível, mas não exagere buscando perfeição em tudo. Essa busca é infinita, e você pode estar desperdiçando tempo e esforços que poderiam ser dedicados a outras atividades mais produtivas e prazeirosas.

5. Encare o fracasso como algo normal. Aproveite-o como uma lição valiosa para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade.

6. Expresse suas opiniões, desejos. Por outro lado, respeite as opiniões de outras pessoas. Respeitar não significa que você deva concordar necessariamente com elas.

7. Diversifique e amplie suas relações.

8. Pequenas atitudes podem significar muito: um telefonema, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, etc.

Atenção:

1. Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista.

2. Não caia na tentação do álcool para esquecer os problemas e obstáculos. O melhor é enfrentá-los de forma otimista, sem subestimá-los ou, ao contrário, achar que são intransponíveis.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ADULTÉRIO “ CHORO E RANGER DE DENTES”



A jovem inconseqüente apaixona-se perdidamente pelo rapaz e percebe que é correspondida. No entanto, ele é casado e, até conhecê-la, sempre vivera relativamente bem com a esposa e três filhos. Cedendo à mútua atração, estabelecem uma ligação extraconjugal. Mas, embora empolgados pelo domínio das sensações, não são felizes. Uma sombra de permanente intranqüilidade, misto de consciência torturada, temores e incertezas os perturba. Quanto à esposa traída, embora desconheça a situação, percebe que o marido se distancia da comunhão afetiva. Suas perplexidades, somadas ao comportamento indisciplinado do chefe da casa, afetam o ambiente do lar, com larga soma de prejuízos para os filhos.

Temos aqui o chamado triângulo amoroso, tantas vezes repetido na Terra, fruto exclusivo das tendências à poligamia que ainda caracterizam o comportamento humano.

Situadas muito mais próximo ela animalidade do que da angelitude; motivadas muito mais pela satisfação do próprio ego que por impulsos de afetividade, as criaturas humanas tendem a ver em representantes do sexo oposto uma oportunidade sempre renovada de auto-afirmação, seja na troca de olhar, o flerte, seja na conversa fortuita, cultuadas as emoções da conquista, seja nas experiências do sexo. Somente uma minoria de Espíritos mais amadurecidos consegue superar o instinto, centralizando-se num relacionamento duradouro, autêntico e sem desvios.
Dizem os psicólogos que há uma espécie de atração química que se pode estabelecer ao primeiro contato entre um homem e uma mulher, independente de estarem ou não vinculados a outro compromisso afetivo. É o que chamam o "toque do sino", o despertar da atração por alguém.
Sob o ponto de vista espírita, diríamos que, ao reencarnarmos, não voltamos a Terra assim como quem deixa a família e parte para experiências em região distante. Normalmente, familiares, amigos e até inimigos nos acompanham, de vez que compomos grupos que caminham juntos na estrada do aprimoramento espiritual. São personagens de um mesmo drama - a Evolução - que trocam de vestes para novos papéis no cenário terrestre.
Velhos parceiros de experiências afetivas, inspiradas nos desvios do sexo, reencontram-se ligados pelos laços da consangüinidade: pai e filho, irmão e irmã, mãe e filho ... A própria natureza do novo relacionamento impõe sublimação, e a paixão, o desejo de posse, são trabalhados no cadinho purificador do lar, para que surja o amor legítimo e puro.
Poderá ocorrer, também, que o reencontro se dê fora do lar, como o de estranhos que se vissem pela primeira vez e instintivamente sentissem mútua atração.
Muitos acabam traindo compromissos matrimoniais e partem para perigosas aventuras. Conhecemos companheiros espíritas que justificam semelhante comportamento, proclamando: "Tenho grande apreço pela esposa e amo profundamente os filhos, mas a outra é minha "alma gêmea". Reencontrei-a e não posso viver sem ela."
Além de desertores, cometem a desfaçatez de distorcerem princípios espíritas para justificarem os seus desatinos.
O Espiritismo é bastante claro ao demonstrar que o reencontro de afeiçoados e desafetos do passado, no lar ou fora dele, não se apresenta jamais como apelo irresistível à inconseqüência e, sim, como oportunidade renovada de buscarmos nossa edificação espiritual, seja perdoando ao inimigo de ontem, seja enxergando um irmão ou uma irmã em representante do sexo oposto por quem sintamos atração, sempre que a vida nos houver situado em outro compromisso afetivo.
Nesta circunstància, impõe-se com veemência a necessidade daquele "orai e vigiai" recomendado por Jesus. Sempre que o homem ou a mulher não resistem ao apelo do passado e partem para ligações extraconjugais, fugindo do dever, forma-se um clima de perturbação que gera sofrimento e desequilíbrio para todas as pessoas envolvidas. Lembrando ainda Jesus, dessa situação os responsáveis não sairão sem "choro e ranger de dentes". Hoje, tecem teias ele sedução e prazer em que se deleitam. Amanhã, entretanto, reconhecerão desolados que apenas embaraçaram o fio do Destino.
LEMBRETE: "Ouviste o que foi dito aos antigos: não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher cobiçando-a, já no seu coração cometeu adultério com ela". - (Mateus 5:27-28)
Esta passagem evangélica lembra o drama de uma mulher adúltera, que foi salva por Jesus de um iminente apedrejamento. Ela corria descontrolada pelas ruas de Jerusalém, perseguida por homens fanáticos que desejavam cumprir uma prescrição da lei de Moisés. Ela havia sido apanhada em flagrante adultério, e a lei era sumamnte severa na punição de atos dessa natureza. A lei mosaica prescrevia punião rigorosa para a mulher e o homem adúlteros, muito embora, na grande maioria dos casos, somente a mulher fosse penalizada. Os escribas e fariseus a trouxeram à presença de Jesus e disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adúlterio. Moisés ordenou que pecados desse gênero sejam punidos com o apedrejamento. Que dizeis vós? (João 8:3-11).
Era uma situação verdadeiramente embaraçosa, pois, se Jesus dissesse: "Podem lapidá-la, estaria negando toda a finalidade de seu advento entre os homens. Por outro lado, se dissesse que ela não deveria ser apedrejada, seria acusado perante as autoridades religiosas de estar contrariando a lei mosaica, o que constituia uma grave heresia.
Em face da indagação por parte dos acusadores, Jesus respondeu: "Aquele que se julgar sem pecados, atire a primeira pedra." Esta sentença esfriou o ânimo dos acusadores, que abandonaram o local, e a decisão final do Mestre foi uma recomendação à mulher: "Nem eu te acuso, vai e não peques mais" (ESE, cap. X, ítens 12 e 13). Jesus despediu a mulher sem condená-la, embora soubesse das imperfeições que dominavam os corações daqueles homens; prova disso está na atitude por eles demonstrada, quando o Mestre deu a sua resposta; sentindo seus corações cheios de sentimentos negativos, jogaram fora as pedras que estavam em suas mãos e se retiraram.
Eles eram adúlteros porque alimentavam o ódio, o rancor, a vingança e o falso zelo religioso; preocupavam-se muito em cumprir uma lei de caráter transitório, implantada por Moisés, mas deixavam de lado a prática das leis eternas e imutáveis, contidas no Decálogo. Deste modo, o adúlterio, nos moldes como foi exposto por Jesus Cristo, não deve ser compreendido apenas no sentido restrito da palavra ou da forma como é entendida pelos homens. Deve ser encarado com um sentido mais amplo, pois a verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento, porque aquele que tem o coração livre de sentimentos escusos, nem sequer pensa no mal.
ADÚLTEROS, portanto, são todos aqueles que se entregam aos maus pensamentos em relação ao seu semelhante, não importando se conseguiram ou não realizá-los. O homem evangelizado, que jamais concebe maus pensamentos em seu íntimo, já conquistou uma posição moral mais elevada; aquele que ainda não consegue libertar-se de tais pensamentos, mas consegue repelí-los, está a caminho de alcançar uma elevação espiritual. Mas, todo aquele que se compraz em pensamentos inferiores, alimentando-os em seu coração, ainda está sob jugo de influências negativas, e são adúlteros na também acepção da palavra.
Quando Jesus asseverou que quem olhar para uma mulher, alimentando um mau pensamento em relação a ela, já cometeu adultério (ESE, cap. VIII, ítem 5), referia-se naturalmente, àqueles que se enquadram na última categoria: são todos aqueles que se comprazem com os pensamentos inferiores que aninharam em seus corações; e se não chegaram a concretizar seus propósitos, é porque certamente ainda não se lhes deparou a oportunidade desejada.