Krak dos Cavaleiros

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A HISTÓRIA DOS TEMPLÁRIOS




Quem eram os Templários?



Quem, ou o que, estava por trás de seu poder e êxito? O que causou sua ruína?






AS CRUZADAS



Para entrar na história dos Templários devemos começar com uma análise das Cruzadas, excursões militares que foram apresentadas na época com objetivos essencialmente religiosos, mas na verdade procuravam estabelecer uma rota comercial segura para o Oriente Médio com bases ocidentais, garantindo o fornecimento dos produtos orientais para um mercado europeu crescente. Os mercadores de Veneza tinham criado um centro comercial que durante séculos liderou os demais centros europeus. No início eram pescadores, mas logo começaram a comercializar seu sal, indo com o produto até o Islã e Bizâncio, onde intercambiavam madeira, armas e escravos pelos produtos orientais que revendiam na Europa com excelentes lucros. Mas as dificuldades destes audaciosos mercadores enfrentavam eram muitas, incluindo os piratas que infestavam o Mediterrâneo e o fato de não contarem com depósitos e postos de abastecimento no Oriente.



Foi fácil para os mercadores incentivarem expedições militares, explorando as desventuras dos fiéis que desde o século IV peregrinavam a Jerusalém. No século VII, Roma tinha estabelecido as peregrinações entre as penitências canônicas, aumentando o fluxo de peregrinos. Surge mais um problema com o aumento dos turcos seldjúquidas que chegam em 1095 até as portas de Constantinopla, com grande ameaça para Europa.



A Europa começou a levar muito a sério a criação de uma expedição punitiva para recuperar os Santos Lugares, que receberia o nome de I Cruzada. Nos fins do século XI o Papa Urbano II dirigiu-se ao sul da França onde estava reunido o Concílio de Clermont, lançando um veemente apelo aos cristãos presentes, (ano 1095) aos que juraram colocar suas armas e suas vidas à serviço da Igreja na luta contra os infiéis, com o grito de “Deus o quer”. Entre os anos 1096 e 1270 houve 8 Cruzadas oficiais, e no decorrer delas o mundo ocidental percebeu que era necessário criar grupos paramilitares para exercer funções de apoio, tais como policiamento, preservação da fé cristã,

atendimento médico, organização jurídica das terras conquistadas, etc.

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